domingo, 18 de janeiro de 2009

Aniversário!

Bem, hoje é meu aniversário. Sendo assim, aguardo meus presentes durante essa semana! Sabem como é o Correio no final/início de ano, né? Atrasa tudo. Hahahahaehaee...

Brincadeira. Eu só gostaria de agradecer publicamente a todos os que se importaram com esta data e fizeram questão de me parabenizar. Agradeço a todos pelas palavras de apoio, piadinhas, brincadeiras, declarações, tudo. Recebi mensagens hoje que ficarão guardadas por muito tempo! Muito obrigado!

Um alô especial para a Safa, do Antes Safada do Que Tapada, que me deu os parabéns lá no blog!

PS.: A Bárbara, do Crônicas de Bárbara, até colocou no nick do MSN uma mensagem me parabenizando. Achei bonitinho dar um alô para ela também! Hahahahaha...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Meme: seis fatos aleatórios sobre mim

Recebi um meme dos blogs Antes Safada do que Tapada e do Crônicas de Bárbara. Então, aí vai. Vamos às regras:

1. Colocar o link de quem te indicou para o meme.
2. Escrever estas 5 regras antes do seu meme pra deixar a brincadeira mais clara.
3. Contar os 6 fatos aleatórios sobre você.
4. Indicar 6 blogueiros pra continuar o meme.
5. Avisar para esses blogueiros que eles foram indicados.

Agora as respostas:

- Meu apelido na sexta série era "gordinho safado";

- Eu comia Miojo cru, quando era menor. E gostava;

- Certa vez comecei a fazer ruídos pornográficos no banheiro do colégio, bem alto, junto com alguns amigos. Quando eu saí de lá, a escola inteira estava olhando para mim. Inclusive os funcionários;

- Eu reparo em pés femininos. Os que são bem cuidados e tal, me atraem. Digamos que são... sexies. Ah, e pouca gente sabia disso;

- Nunca fiquei com mais de uma pessoa em uma noite;

- Na época em que havia feito 18 anos, fui numa festa de 15 anos, e estava me sentindo "o mais velho". Fui pegar uma dose de Whisky, e o garçom não quis me servir. Nem quis olhar a minha identidade. Fiquei puto!

Por fim, eu indico:

- Falar é Fácil;
- Deia C.;
- Deleitar;
- Janaína AlmCost;
- O Hodierno;
- Everything is Illuminated.

Abraços!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Braço forte, mão amiga - Parte III

Agora minhas aventuras no Alistamento Militar já deram conta de uma pequena trilogia. E vai render mais. Se você ainda não leu os dois primeiros “capítulos”, clique aqui e aqui.

Cheguei ontem (13/01) na junta militar com dois amigos, o Rafael e o Lucas Gabriel, às 7:45, quinze minutos antes do horário marcado para o início das atividades. A sala de espera já estava tomada pelo excesso habitual de testosterona, com dúzias de marmanjos se espremendo nos bancos. Fiquei de pé até os primeiros serem atendidos, observando toda a movimentação, em silêncio. A falta de educação de alguns militares era evidente. Em seguida, me sentei, mas logo fui removido para a fileira do lado, para que outros também pudessem ter lugar. Consegui pousar meia nádega na ponta de um banco. Olhei feio para o conscrito à minha esquerda – que estava com as pernas inconvenientemente abertas – procurando espaço para a nádega direita. Me acomodei, a contragosto do marmanjo adjacente.

À minha volta, o ambiente já era familiar. As velhas divisórias, os cartazes, o teto alto, a atmosfera arrogante. Tudo bem inconfundível, inclusive alguns rostos, já conhecidos de outras etapas do alistamento. Após um minuto de autismo voluntário, percebi que conversas vazias e piadinhas povoavam todo o ambiente, mas não disfarçavam o clima de apreensão. Cada nome chamado era um zumzumzum. Todos prestavam bastante atenção na lista de nomes, lida rapidamente. Quem “dormia no ponto”, era prontamente acordado pelos militares, de um jeitinho especial. Algo do tipo “WTF? Wake up and fight, asshole!”.

Aqueles que haviam conseguido meios não tão burocráticos para serem dispensados sorriam, discretamente, com um ar superior. Alguns até ousavam dar uma boa risada, perto de algum conhecido. Naquele momento, muitos possuíam seu momento de glória particular. Fala de um deles, a um amigo: “Ah, agora vamos ver se nosso peixe funcionou”.

Funcionou. O peixe virou pássaro, e os amigos saíram dali voando, rumo à liberdade. Com o perdão da metáfora terrível.

Acabei ficando sonolento, ao ver toda aquela movimentação padrão dos moribundos que ali estavam: fila e, em seguida, desânimo ao tomar conhecimento da designação; ou, mais raramente, fila e saudações felizes aos colegas, ao irem pegar o comprovante de dispensa. Tudo isso dezenas de vezes. Resolvi me livrar do tédio, olhando para a TV. Um DVD do exército estava parado no menu principal, e o título dizia “Operação nãoseioquelá – Juiz de Fora”. Ninguém ousava apertar o play, e aquilo estava começando a me intrigar. Quando ouvi pela décima quinta vez o trecho da musiquinha infernal que acompanhava o menu, uma crise incontrolável de TOC começou a me aterrorizar. Meus instintos começaram a falar mais alto. Remexi-me, procurando alívio para aquela situação e, quando já estava pensando em cometer algumas sandices, um oficial pediu para um marmanjo apertar o bendito botão. Não foi uma escolha muito sábia; talvez tenha sido melhor ver o maldito menu infinitas vezes, mesmo com aquela musiquinha.

O que eu vi foi aterrorizante; ou melhor, ainda mais entediante. Não percebi erros grotescos de português durante o vídeo, como quando fui ao quartel, mas as imagens e a edição eram... estranhas. Fiquei vendo um helicóptero pairar no ar por vários minutos, de diversos ângulos. A imagem não tinha emoção nenhuma, e não me comoveu. Em seguida, cenas de rapel (no helicóptero) foram exibidas. Foi quando percebi que havia dois militares pendurados por um cabo (até aí tudo bem), e a música de fundo era... Love Generation. Sério, isso soou um pouco estranho. Foi aí que toda a minha malícia começou a entrar em ação... LOVE GENERATION? DOIS MILITARES PENDURADOS JUNTINHOS? Heh. E mais: o Exército vive promovendo o patriotismo, certo? Então, por que não usar músicas brasileiras? Aposto que quem editou o vídeo não entendia bulhufas de inglês. E de publicidade. De resto, só ouvi algumas músicas com algumas letras pornográficas (como me alertou o Rafael), enquanto os soldados marchavam disciplinadamente. Por fim, aparecia um soldado bebendo água, demoradamente. E foi só o que consegui ver.

A partir daí fui chamado, e assinei umas cinco listas. Depois esperei em mais umas duas filas. Vi muita gente sendo dispensada. Mas eu, com minha imensa sorte e inacreditável influência no meio militar, não fui. Vou me apresentar em outra base militar no dia 19, fazer mais exames, e ver tudo começar de novo... Ainda dá para ser dispensado, embora eu ache que eles gostaram de mim. Aguarde novidades.

- Para constar: não tenho nenhum tipo de preconceito! Somente o que fiz neste texto foram algumas observações, fruto de uma mente perspicaz e um pouco impura.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Fatos sobre o Oriente Médio

Protestos na Faixa de GazaHoje presenciei uma pequena manifestação contra a violência na faixa de Gaza, no centro de Juiz de Fora. O ato mobilizou representantes da CUT, e contou com a distribuição de panfletos e um abaixo-assinado, para pressionar as autoridades brasileiras a se posicionarem ou pressionarem de alguma forma a comunidade internacional. Assinei, na esperança de que meu nome e identidade pudessem ir até o Oriente Médio e criar um cessar-fogo sem precedentes. De verdade. Estou para escrever sobre o assunto há algum tempo, e este foi somente o estopim.

Fato é que me sinto definitivamente mal com tudo o que tem acontecido por lá. Por mais que a violência já tenha sido banalizada na mídia brasileira e internacional, tais cenas de violência ainda me causam raiva, angústia. Causam-me medo. Elas servem para que a idéia que tenho sobre os seres humanos, de um modo geral, seja reafirmada: eles são ESTÚPIDOS. Sim, estúpidos. Como bem observou minha amiga Janaína AlmCost, é assim que a (des) humanidade festeja os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A comemoração dos Estados Unidos não foi diferente: se absteve na votação da ONU, que determinava um cessar-fogo para a região. A proposta foi aprovada, mas se o aval da potência norte-americana. Vale lembrar que os EUA apóiam o estado de Israel. Conveniente, não?

Escrevo este post com uma sensação estranha, envolto numa nuvem de sensações que se alternam entre a imobilidade e a revolta. Faço isso como que numa tentativa de compensar a morte de 813 pessoas em Gaza (dentre estas, 800 palestinas), desde a volta dos ataques na região em 27 de dezembro; mesmo sabendo que sou uma gota no oceano lutando contra a maré. Pois bem: o mínimo que posso fazer é tentar esclarecer alguns pontos envolvendo Israel, judeus, palestinos, Hamas, Fatah, et cetera. Se você ainda fica confuso (a) em meio a tantos detalhes (às vezes eu mesmo fico), e tampouco que ir à Wikipedia, a hora é essa.

Adiantando: esta é apenas uma pequena parte da história dos conflitos no Oriente Médio. O que escrevi abaixo foi somente um panorama geral, para uma compreensão básica dos fatos. A situação é ainda pior, quando consideramos as demais nações da região, bem como todos os acontecimentos passados. A situação lá é sangrenta, e envolve muito mais ideais e interesses do que nós podemos imaginar. Envolve os EUA, que por si só contribui para grande parte do problema, e mais algumas dúzias de picuinhas. Sinceramente, ainda tenho esperanças de que tudo se resolva, um dia. Tomara que o Obama dê uma ajudinha (Yes, we can!).



Estado de IsraelQuem é Israel? Breve passagem histórica

A origem de Israel, tal como o conhecemos hoje, está ligada ao desenvolvimento do movimento sionista, que defendia a criação de um estado judeu. No primeiro Congresso Mundial Sionista, realizado na Suiça, em 1897, um programa de compra de terras foi aprovado com essa finalidade. Historicamente a Palestina está ligada às tradições judaicas, e lá foi, justamente, o local escolhido. Os palestinos que eram, em sua maioria, agricultores, foram pressionados a deixar suas terras, já naquela época, por não poderem competir com os investimentos judaicos.

Surgia aí um confronto entre direito histórico (judaico) e direito legítimo (palestino). Portanto, desde essa época os judeus já começaram a se mudar para essa região. Mas foi com o término da 2ª Guerra Mundial e a conseqüente intolerância judaica na Europa, gerada pelo holocausto, que a migração foi massiva. O sonho do estado judeu estava em seu ápice. A ONU, então, aprovou a partilha da Palestina, e criou o estado de Israel, de fato.

Conflitos se sucederam por praticamente dois anos, já que a Liga Árabe não aceitou a partilha. No final das contas, os palestinos ficaram praticamente sem o território proposto inicialmente pela ONU, já que foram expulsos pelos israelenses e rejeitados como refugiados pelos árabes.

Depois disso, muitos conflitos existiram. Por exemplo a Guerra dos Seis Dias, que teve a consolidação de Israel como potência militar no Oriente Médio. Do outro lado da moeda, estava Gamal Abdel Nasser, que pregava a unificação dos estádos árabes (pan-arabismo). Se quiserem mas detalhes, Google! Ainda tem a Guerra do Yom Kippur, as Intifadas, os Tratados de Oslo, os muros de Ariel Sharon...

Hamas e Fatah

Hamas e Fatah são partidos políticos e paramilitares palestinos que lutam, de modo geral, pela mesma coisa: pelas terras perdidas para Israel na Guerra dos Seis Dias. O Fatah, que tem como um dos criadores Yasser Arafat, é mais moderado (reconheceu até mesmo o direito de existência de Israel), enquanto o Hamas é mais extremista. Sim, todos esses conflitos são resumidos a (direta ou indiretamente) posse de terra. Vale lembrar que o Hamas tem, atualmente, a maioria das cadeiras no parlamento palestino.

Hezbollah (ou Hizbollah)

Grupo político e militar do Líbano, com ideais xiitas, que foi criado durante a invasão israelense ao país em 1982. É considerado pelos Estados Unidos como um grupo terrorista. Para os libaneses, é um movimento de resistência a Israel. Apóia o Hamas.

Faixa de Gaza

Região do Oriente Médio que recebe este nome por sua capital, Gaza. É densamente povoada, com cerca de 1,5 milhão de habitantes ocupando 360 km². A região não pertence a um país soberano: a jurisdição é exercida pela Autoridade Nacional Palestina (ANP), enquanto o espaço aéreo e o acesso marítmo são controlados por Israel.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Confortavelmente entorpecido

Pois é. É assim que tenho me sentido nos últimos dias: confortavelmente entorpecido. Não, não estou usando drogas. Nem estou de porre. É que, bem... O ócio nos faz refletir sobre diversas coisas, inclusive sobre 2009 e suas conseqüências. Principalmente quando acompanhado de momentos estratégicos, regados a uma boa música.

2008 foi um ano incrível para mim. Passei bem colocado no vestibular, conheci muita gente nova, freqüentei ambientes diferentes e vivi novas experiências amorosas... Foi um ano que voou. Mas não sinto que isso vai acontecer em 2009. Pelo menos não agora. Ainda estou tomado por muitas incertezas e, por conta disso, sendo mal compreendido na maioria das vezes. O jeito é pensar positivo e torcer para tudo dar certo, não é? Talvez eu seja mesmo muito peculiar.

Enquanto isso, vou correndo por aí. Literalmente. Já estou treinando para a São Silvestre desse ano (para quem não sabe, sou um corredor amador desde o início de 2008)! Se eu tiver condições financeiras, irei. Alguém me acompanha?

Ah, e antes que eu me esqueça: vou tentar me adaptar às novas regras da língua portuguesa. Vou precisar disso para garantir meu futuro, hehehe... Mas poxa, eu não quero abandonar o trema. Sei lá, ele é tão... Simpático. Durante anos, eu era o único a usá-lo na escola. E tinha orgulho disso! Portanto, o trema fica. Ao menos aqui no blog.